AQUIFOLIACEAE

Ilex loranthoides Mart. ex Reissek

Como citar:

; Tainan Messina. 2012. Ilex loranthoides (AQUIFOLIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

17.471,627 Km2

AOO:

52,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Minas Gerais e Rio de Janeiro (Groppo, 2012). Ocorre nas serras do Caraça, Ouro Branco, Ouro Preto, Pico do Itambé e Itatiaia (CNCFlora, 2012)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Critério: D2
Categoria: VU
Justificativa:

?Espécie com distribuição muito restrita. É conhecida por apenas cinco situações de ameaça, disjuntas em uma EOO de 15.444,99 km², em áreas de serras no Estado de Minas Gerais. É vulnerável devido às ameaças potenciais, que podem provocar o declínio populacional e a extinção de subpopulações, tais como a mineração, obras de infraestrutura e incêndios.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Muito frequente em Ouro Preto (Lima, col 1244).

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Campo arenoso, campo rupestre (CNCFlora, 2012).
Detalhes: Arbustos a arvoretas, 1,5-3 m altura (CNCFlora, 2012).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.1 Mining local high
Na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais são observadas as seguintes ameaças em consequência da atividade mineradora: a extração do minério de ferro - cava - atinge diretamente os ecossistemas de Campo Ferruginoso, protegidos por legislação federal e estadual por serem de ocorrência restrita às cristas serranas, classificadas como Área de Preservação Permanente; e a mineração, incluindo a disposição de estéril e rejeitos, que atinge ecossistemas da Mata Atlântica como as Florestas Estacionais Semideciduais e as Florestas Pluviais Ripárias (Santos, 2010).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire local high
O Parque Nacional do Itatiaia apresenta ao longo de sua história episódios de incêndios extensos e duradouros, como o ocorrido em 1963 que atingiu cerca de 10.000 ha, permanecendo ativo por mais de 40 dias. Aximoff e Rodrigues (2011), com base nos incêndios ocorridos em 2001 (600ha), 2004 (600ha) e 2007 (800ha), sugerem padrão de ocorrência trienal para os grandes incêndios mesmo que em áreas não sobrepostas (dados dos limites do incêndio de 2004 não foram encontrados). De maneira a reforçar esta hipótese, em 2010 o PARNAI teve mais de 1.100ha de campos de altitude queimados em um único incêndio (Aximoff, 2011).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.2.2 National level on going
Considerada "Deficiente de dados" (DD) pela Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Encontrada na RPPN Santuário do Caraça (Oliveira, C.T., 113).